sábado, 16 de junho de 2012

Horas vazias - André Benatte


Horas a fio
com lápis na mão
Tentando escrever,
mantendo-me são.

Horas de frio
tentando dizer
Não posso, não quero,
Não sei te esquecer.

Horas ingratas
que passo agora,
A dor que me mata
tão quanto outrora.

Horas compridas
me tiram a razão,
Pois insistes ficar
no meu coração.

Horas curtas
que tanto almejo
não tardam, começam,
Assim que te vejo.

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